Eu… leitor | Júlia Martins | Professora

A história singular de uma leitora

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Eu… leitor | Teresa Calçada | Comissária do PNL2027

© Fotografia de Pedro Loureiro | Revista LER |

Eu leitor, eu leitora.

Acho que eu sou uma leitora de sempre, para sempre. Eu continuo a ler, a ler bastante.

Não sou uma leitora muito rápida. Leio lento, mastigo… mastigo bastante as frases – gosto muito de PALAVRAS, das suas sonoridades, da maneira como elas estão acondicionadas na composição narrativa, dos seus múltiplos significados.

E isso que para mim é um imensíssimo prazer, é a essa arquitetura que fico presa, disponível para ver o outro lado do espelho. Portanto, é um prazer que vem daquilo que também considero ser o meu objeto preferido do mundo que eu conheço – que são as palavras.

Eu adoro PALAVRAS!

Desde miúda que eu tive a felicidade e o privilégio de entrar no mundo da ficção, das histórias, de histórias de encantar como já algumas vezes disse… por uma espécie de tio-avô, com uma maneira de falar abrasileirada. Ele contava-me histórias, lia-me livros…  dava-me livros. Ainda tenho um ou outro livro que faz parte do meu património afetivo. Eu era muito pequenina e as histórias foram sendo pela vida fora, conforme a circunstância, os períodos, grandes e insubstituíveis amigos.

Não me lembro muito bem de ler livros na escola, a escola primária, onde entrei já a saber ler, porque queria muito ler com o meu pai o jornal que ele trazia para casa ao fim do dia, não tem, para mim, nem memória nem uma grande marca. Lembro-me mais de ser adolescente e de querer livros que me ensinavam qualquer coisa que não o trivial… tinha uma certa atração pelo não evidente, pelo diferente… Aos livros, à literatura, juntaram-se sempre o cinema e as artes. Formas de liberdade de pensar e de luta contra a opressão política e dos costumes que então se vivia no nosso país.

… Depois cursei filosofia o que naturalmente convidava a estudar, a ler e, como na faculdade só nos ensinavam até à época moderna, eu lia o que podia dos pensadores contemporâneos.

… Depois vieram outras leituras, muitas coisas de política, de sociologia, muitos ensaios, embora nunca deixasse as artes e a poesia.

Ainda continuo uma leitora que entra numa livraria e compra por impressão, não me custa comprar e ler um livro sobre o qual não sei muito, desde que abra a minha curiosidade e desperte a vontade de saber o que sei que não sei.

No meu caso, os livros em papel são o meu território, mas não tenho nenhum preconceito com outros formatos, especialmente na ficção. Tenho uns livros em digital para as situações de emergência… a minha relação maior é com o papel, com os livros em papel … digamos que se ajustam melhor à lentidão que, em mim, é importante como leitora.

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Tradutores on-line que deve conhecer

Photo by Towfiqu barbhuiya on Unsplash

A tecnologia de tradução automática melhorou muito e é fácil encontrar tradutores on-line gratuitos para nos ajudarem a entender um documento, uma página da web ou uma frase noutro idioma. E nisso, o Google Tradutor, Google Translate em inglês, é um dos mais populares.

tradução e interpretação de textos é uma arte. Mas como nem todos a dominamos, às vezes temos que ir a tradutores on-line, como o Google, para entender uma palavra, uma frase ou um texto inteiro. Hoje em dia, essas soluções leem o texto no idioma original e na sua tradução, oferecem exemplos e até permitem que se traduza texto de imagens nas suas versões móveis ou documentos inteiros nas suas versões on-line.

Mas voltando ao Google, embora muitos recorram ao Google Tradutor  para entender textos em outros idiomas, existem tradutores on-line que não lhe ficam atrás. Tradutores on-line, menos populares, que deve conhecer.

DeepL

Começamos esta seleção com um tradutor de origem alemã, o DeepL. Traduz frases e textos de forma mais natural do que o Google Tradutor. Além disso, suporta 28 idiomas, traduz texto solto e documentos inteiros e é totalmente funcional na sua versão gratuita.

Além da maneira natural de traduzir textos, usando inteligência artificial aprendizagem profunda, ele deteta o idioma em que está a escrever, pode alternar rapidamente entre os dois idiomas a serem traduzidos, pode personalizar o seu glossário para palavras específicas e está disponível como tradutor on-line, mas também para uso em Windows, macOS, iOS e Android.

E se o usar para traduzir documentos com alguma frequência, pode optar pela versão paga. Em troca, receberá traduções ilimitadas de textos e documentos individuais e, além disso, poderá escolher entre traduções formais ou informais nos idiomas disponíveis.

Microsoft Bing

Nos últimos anos, a Microsoft tem feito muita pesquisa em áreas como reconhecimento de texto, tradução e conversão de texto em fala. O resultado são ferramentas muito bem-sucedidas, como o seu tradutor on-line, o Bing Translator, ou Microsoft Bing Translator. O tradutor não dececiona.

Para começar, como tradutor on-line, juntamente com a tradução de palavras ou frases, fornece sugestões de frases em diferentes contextos. Social, viagens, comida, emergências, datas e números, tecnologias. Com isso podemos aprender as frases básicas para comunicar em vários idiomas.

Onde o Microsoft Bing Translator mais se destaca é na seção de reconhecimento de voz em tempo real. No navegador ou com o aplicativo móvel para iOS e Android, pode conversar em voz alta em vários idiomas. O aplicativo tradu-los a todos instantaneamente para tornar a conversa compreensível. Face a face ou on-line.

Reverso

Outro tradutor baseado em inteligência artificial alternativo ao Google Tradutor é o Reverso, que também dispõe de ferramentas auxiliares para lidar com textos em vários idiomas. Traduz 18 idiomas. Pode procurar palavras únicas, frases ou inserir textos mais longos, ou traduzir diretamente um documento.

Mas onde esse tradutor on-line realmente brilha é nas informações que complementam a tradução. Se procurar por uma única palavra, por exemplo, receberá uma seleção de sinónimos.Exemplos também aparecem em contextos diferentes e em ambos os idiomas. E se decidir inserir frases ou textos, o Reverso incorpora um verificador gramatical para corrigir quaisquer problemas ortográficos.

Como se tudo isso não bastasse, o Reverso pode ser usado como tradutor on-line no navegador, pode descarregar a sua versão para desktop e/ou usá-lo diretamente no seu aplicativo iOS ou Android. E se quiser aprender idiomas, além de traduzir palavras e frases únicas, este tradutor tem um conjugador de verbos, um dicionário e uma seção gramatical para francês e inglês.

PROMT.One

PROMT.One, usa aprendizagem de máquinatradução automática neural para oferecer traduções, com a melhor precisão, em mais de 20 idiomas. Resultado: traduções naturais.

Podemos usar este tradutor on-line gratuitamente a partir do navegador ou de dispositivos móveis Android ou iOs. Também tem seu próprio bot de tradução para o Telegram. Além disso, permite que traduza instantaneamente  frases e textos inteiros ou que, simplesmente, consulte uma palavra.

Se optarmos por traduzir palavras, além da tradução, obteremos um dicionário com definição e pronúncia em áudio, exemplos de frases que contêm a palavra e, no caso de verbos, podemos conjugá-las em vários idiomas e rever os tempos verbais.

A leitura e a escrita digitais | artigos

Foto de Vlada Karpovich | Pexels

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Desde o início do século XIX, a prática de leitura e da escrita mudou devido aos avanços tecnológicos e às diferentes necessidades comunicativas que surgiram dos novos ambientes de media. O constante desenvolvimento das tecnologias de informação e comunicação facilita o consumo e a criação de produtos digitais e, além disso, favorece a participação e a colaboração.

Da mesma forma, essas tecnologias promovem a interatividade em ecossistemas digitais que constroem significado através da interação de diferentes elementos icónicos, verbais e sonoros.

No ecossistema do livro, a mediação da tecnologia levou ao surgimento do dispositivo de leitura, que, juntamente com o aparecimento da web e do hipertexto, modificou o processo de leitura e a tradição secular baseada no uso de papel.

O tempo que foi gasto anteriormente a ler o jornal, a ver televisão ou a ouvir rádio é hoje distribuído, de forma atomizada, entre o Twitter, o Facebook, o WhatsApp, o livro impresso, as plataformas de streaming, os eBooks, os Podcasts, o Instagram, o Wattpad, o YouTube…

***

Índice da publicação

1. Lo digital ¿cambia nuestras formas de lectura convencionales? ……………………………….. 5

  1. 1.1.  La evolución de la lectura digital: modelos, dispositivos, aplicaciones y prácticas de lectura. José Antonio Cordón-García ………………………………………………………………….. 7
  2. 1.2.  Nativos digitales, textos digitalizados e impresos mejorados: hacia una transición digital en los recursos para la enseñanza y el aprendizaje. Almudena Mangas Vega y Javier Merchán Sánchez Jara…………………………………………………………………………………………………….. 19
  3. 1.3.  Mediación docente en lectura digital: criterios para la valoración de libros app infantiles. Araceli García-Rodríguez y Raquel Gómez-Díaz……………………………………. 29
  4. 1.4.  Entrevista a Joaquín Rodríguez………………………………………………………………………39

2. Crear textos en la nueva ecología mediática…………………………………………………………….. 43

  1. 2.1.  Narrativas transmedia, nuevos alfabetismos y prácticas de creación textual. Conflictos y tensiones en la nueva ecología de la comunicación. Carlos A. Scolari …………………… 45
  2. 2.2.  Entrevista a Néstor García Canclini…………………………………………………………………. 53
  3. 2.3.  Fanfiction y beta reading: escritura colaborativa en red. Mar Guerrero-Pico ……… 61
  4. 2.4.  Libros y pantallas: la popularidad de los booktubers. José Miguel Tomasena…….. 69
  5. 2.5.  Estrategias y procesos de creación: aprendiendo de las comunidades de fans. María-José Establés ……………………………………………………………………77
  6. 2.6.  Entrevista a Joan Ferrés…………………………………………………………………………………. 87

3. Palabras en la pantalla. La escritura digital, su creación y enseñanza………………………. 95

  1. 3.1.  Las formas literarias de la red: las escrituras digitales en un mundo global. Daniel Escandell Montiel …………………………………………………………………………………………………………………………… 97
  2. 3.2.  Escrituras punto cero: los espacios digitales para la escritura y su difusión en red. Álvaro
    Llosa Sanz …………………………………………………………………………………………………… 105
  3. 3.3.  Entre la retórica y lo digital: aproximaciones para la escritura académica. Jorge Juan Sánchez Iglesias………………………………………………………………………………………………….. 113
  4. 3.4.  Escritura digital: estrategias de enseñanza-aprendizaje en entornos digitales. Carmen Herrero ………………………………………………………………………………………………………………. 123
  5. 3.5.  Salvando la brecha digital y de género: la escritura digital y la inclusión de las autoras en
    el canon. Miriam Borham Puyal……………………………………………………………………………… 133
  6. 3.6.  Entrevista a María Pizarro………………………………………………………………………………. 141

4. Breve reseña de los autores …………………………………………………………………………………….. 145

Referência: Lectoescritura digital – Publicaciones – Ministerio de Educación y Formación Profesional. (2022). Retrieved 24 June 2022, from https://sede.educacion.gob.es/publiventa/lectoescritura-digital/investigacion-educativa/22961

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Dia Mundial do Refugiado | 20 de junho

Imagen de: Acnur.org

O Dia Mundial do Refugiado celebra-se anualmente a 20 de junho, com o objetivo de lembrar todos os que tiveram de escapar à guerra, perseguições ou a cenários de terror, e também os que por qualquer outra razão, como a raça, religião, nacionalidade, pertença a um grupo social particular ou com opinião política, foram forçados a deslocar-se para outra região que não a sua.

O Dia Mundial dos Refugiados foi proclamado através da Resolução 55/76 adotada na Assembleia Geral das Nações Unidas de 4 de dezembro de 2000.

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